Abri os olhos. Isso é bom. Tive que levantar cedo. Isso nem é tão bom.
E mesmo sendo sexta-feira, a última de fevereiro num ano do Coelho, o tédio pode ser impiedoso.
O olhar fica turvo ao menor sinal de claridade. O sangue parece espalhado fora das veias. A cabeça fica tentando conexão segura, mas a senha não confere. O que faço em meio a esse tumulto íntimo?
Ouço passos e vozes.
Isso pode ser um estímulo. Isso seria bom.
Ou isso pode ser pior.
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